Hoje pela manhã, meu amigo Flavio Godinho, raro talento que poderia estar ajudando o Flamengo no dia a dia, até porque, gente brilhante não se acha em cada esquina, me telefona propondo uma conversa profunda sobre o Flamengo com rubro-negros que não fazem parte da diretoria, como ele, eu e Plínio e a turma que está “com a mão na massa”, incluindo o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Claro que, topei na hora e, marcamos para amanhã. Em meio ao papo, Godinho me pergunta o que faria eu, se vice-presidente de futebol fosse. Respondi na hora que a medida de choque era fundamental. Começar de novo, com gente nova, com perfil para encarar o momento por que passa o Flamengo e, dependendo da escolha do treinador, com ele já poderia também ser iniciado o projeto Fla/2015. A pergunta seguinte era óbvia. E quem você convocaria para dirigir o time neste momento? Disse à ele que, se Joel Santana não houvesse enveredado por um outro caminho profissional, só teríamos duas opções, o próprio Joel e, Vanderlei Luxemburgo. Como Joel optou por outro caminho profissional fora das quatro linhas, só restava, com perfil perfeito para o momento, Vanderlei Luxemburgo. Senti, com toda clareza, do outro lado da linha, uma pontinha de felicidade por parte do Godinho. No mínimo, imaginei que esta também era para ele a melhor opção. Ainda há pouco, estava no carro e recebo um telefonema do meu amigo Radamés Lattari, informando que Wanderley era o novo treinador do Flamengo. Nada contra o Ney que, além de grande profissional, é meu amigo pessoal, mas, como diz Paulo César Ferreira, “ Uma coisa é uma coisa. Outra coisa, é outra coisa…” Este momento do Flamengo está longe do perfil do Ney e, encaixa como uma luva no Vanderlei. Há ainda outro fator altamente positivo nesta contratação. Mesmo não tendo cargo diretivo, com certeza, Vanderlei vai ocupar um pouquinho esta lacuna, pois tem iniciativa e liderança. Tremenda bola dentro.
E, que o nosso Vanderlei entenda que, a situação dele é muito parecida com a do Flamengo. Os dois estavam caminhando juntos para a segunda divisão. Que juntos, retomem o caminho natural que sempre trilharam. Trabalho, sensibilidade, HUMILDADE e ousadia. Aí, a guerra estará ganha.
Recebi esta notícia como um grande retrocesso, pois contratar um técnico que acha que é o máximo entre os existentes no Brasil. Ele não se atualiza, não visita os principais centros futebolísticos do mundo e assim continua sendo o mesmo prepotente de sempre. Ultrapassadíssimo e só ele não sabe disto. Gostei de ver a palavra Humildade no seu pronunciamento, pois isto ele não tem nem um pouquinho.
Aldemir, bom dia. Se fosse há um tempo atras, concordaria em grau, número e genero com sua opnião mas todos os jornais vincularam que nos ultimos meses Vanderley passou um tempo na Alemanha se reciclando e na copa do mundo era sempre visto tirando fotos do time daquele pais e da Argentina. Era o mais entusiasmado em entender como o “novo” futebol era jogado. O que nos resta é torcer para que isso tudo de certo. SRN
A situação atual exige um TREINADOR com DNA rubro-negro, com enorme costado para superar a pressão. Saudações rubro-negras