Todas as formas de malandragem

Curioso o noticiário dando conta de que o Procon está à disposição do torcedor Potiguar para processar a empresa promotora do jogo entre as seleções de veteranos de Brasil e Argentina.

Daniel Cordone, o "Cannigia alternativo". Foto: DR

Daniel Cordone, o “Caniggia alternativo”. Foto: DR

Além de prometerem Jr. Baiano, Viola e Edílson, garantiram também um jogador em atividade, o corinthiano Emerson Sheik, além dos argentinos Sensini, Ortega e Caniggia. Este então, foi de lascar. Arranjaram um outro jogador, Daniel Cordone, ex-Vélez, muito parecido com o carrasco do Brasil na Copa de 90, e sapecaram uma fita no cabelo dele, igualzinha a utilizada por Caniggia, numa clara intenção de ludibriar quem havia pago o ingresso para ver o famoso jogador argentino. Claro que, apesar de outras estrelas terem atuado, ficou no ar uma sensação de malandragem explícita.

Agora, não foi só em Natal que o público foi ludibriado. Este Campeonato Brasileiro, onde o mandante pode negociar o seu jogo e levar para outra praça, tem sido palco de falta de respeito quase igual. Não foi só uma vez que o público lotou um estádio, esperando ver seu time do coração jogar completinho e, na hora H, o “professor”, por um motivo ou outro, resolveu poupar quase que todos os titulares. Em síntese, quem foi ao jogo comprou gato por lebre. Nada muito diferente do que ocorreu em Natal, só que, apenas agora o Procon acordou.