Bom caminho

Oscar, Willian e Neymar comemoram o gol de empate da Seleção Brasileira (foto: Bruno Domingos  Mowa Press).

Comemoração do gol de empate da Seleção Brasileira (foto: Bruno Domingos – Mowa Press).

Chegando do jogo, numa noite fria e quente. Fria, na temperatura, embora nada que chegasse a incomodar. Um bom casaco resolvia tudo. Quente, no ambiente e no jogo.

A nossa Seleção começou estudando muito a Seleção Francesa e deixando jogar, numa zona morta do campo, o número oito que já havia aqui falado, o talentoso baixinho Valbuena.

A França fez um a zero num lance que a defesa da nossa Seleção treinou o tempo todo na véspera do jogo. A tal da bola parada, hoje em dia é realmente decisiva. Por mais que se treine, as situações de jogo são completamente diferentes e, aí pintou o gol deles.

No aspecto psicológico, nota 10 para o time de Dunga. Parecia até, não pelo futebol e sim pela personalidade, o time em que Didi jogava, que tomava um gol e não estava nem aí. Alguém ia pegar a bola no fundo da rede, e normalmente era o próprio Didi, com autoridade de quem sabia que o jogo seria virado, e a bola era colocada  no meio de campo para ser dada nova saída. Assim foi hoje. O time teve acima de tudo personalidade.

Ainda no primeiro tempo, empatamos, e no segundo fechamos a tampa do caixão. Que ninguém venha dizer que foi uma vitória qualquer. No palco da final da Copa de 98, obtivemos sim, uma vitória marcante. Claro que não dá ainda para se apaixonar por esta Seleção, até porque, ainda falta muita coisa, mas que estamos num bom caminho, acho que ninguém duvida.

O prestígio da Seleção, mesmo após os 7 x 1, continua inabalado. Todos os ingressos para Brasil x Chile, domingo, em Londres, foram vendidos.

Que força tem esta amarelinha…

Fora de campo, quem deu um show de simpatia foi David Luiz, cercado o tempo todo pelos torcedores brasileiros e franceses.