(Foto: Heuler Andrey / Estadão Conteúdo)

Do tamanho do Flamengo

O “fico” de Gabigol, somando-se sua chegada e imediata apresentação, faz com que o Flamengo possa repetir este ano o time pra lá de vitorioso de 2019. Antes que alguém argumente que entre os reforços que chegaram, um deles pode se tornar titular, contra argumento dizendo que, mesmo que isto venha a ocorrer, 2020 está se anunciando para nós rubro-negros como um ano ainda mais feliz. Se será ou não, embora seja esta a tendência, só Deus sabe, pois será querer entrar no terreno da futurologia.

O que quero aqui deixar registrado é que, a partir do momento da criação da famosa Chapa Azul, as pessoas que tomaram as rédeas do clube tiveram um mérito extraordinário, qual seja pensar o Flamengo tendo a noção exata do tamanho deste gigante.

A confirmação da contratação de Gabigol é uma prova inconteste do que acabo de argumentar.

Claro que não faltará quem venha a público levantando a bandeira “dos pés no chão” e bradar contra o risco que está embutido nesta aquisição.

Para quem pensa assim, lembro que o Flamengo não é uma padaria que, além de alimentar as pessoas, visa lucrar. Os nossos dividendos são os títulos, as conquistas, as quebras de recordes e, o principal: a felicidade da nossa gente, desta torcida única no planeta.

Gabigol passa a ser o jogador mais caro na história do Flamengo. Já foi Arrascaeta. Já foi Vitinho. Notaram que estamos em uma escalada e, da forma mais responsável possível?

Esta escalada tem tudo para ter sequência, desde que, como tem ocorrido ultimamente, as pessoas que comandam tenham a noção exata do tamanho do Flamengo.

Aqui, ousar é obrigação!

Como rubro-negro, o meu agradecimento. Mais até do que a contratação de Gabigol, a nossa atitude foi um gol de placa.

Patamar rubro-negro…