📷André Durão

Moleza

Flamengo 3 x 0 Millonarios-COL

Meus amigos são testemunhas de que palpitei – só palpitei, pois não jogo – que a moleza seria enorme, com risco de 3 a 0 ainda no primeiro tempo.

O meu momento pitonisa teve um enorme empurrão dos zagueiros e do goleiro do Millonários. De bom mesmo no nosso time, em toda primeira etapa, o passe maravilhoso de Viña para o segundo de Pedro, o terceiro do Flamengo. Claro que, quando a facilidade é escancarada, o relaxamento é mais do que natural e o torcedor acaba não vendo o que gostaria.

Segundo tempo bem melhor, com o time mais solto e criativo, porém errando na pontaria.
Pedro, pelos dois gols e por uma linda bicicleta, foi destaque.
David Luiz, jogando muito mais pelo meio do que na zaga, até porque, ali não tinha o que fazer, fez uma boa partida.
Não esquecendo da metida espetacular de Viña, no segundo gol de Pedro.
No mais, todos burocráticos.

Agora, as oitavas de final, onde o Flamengo como segundo colocado na fase de classificação, jogará, obrigatoriamente, a partida de volta, fora de casa. Tudo bem que a fatura possa ser liquidada no primeiro jogo, mas os números não mentem. Decidir em casa é vantagem, sim!

Há uma única possibilidade, aliás, uma em oito, deste panorama ser diferente. Para que isto ocorra, no sorteio, precisa pintar um suculento Fla-Flu. Aí, jogaríamos os dois jogos em casa…

A campanha do Flamengo nesta fase, é verdade, ficou abaixo do esperado, porém, mais uma vez, bato na tecla de que o regulamento da Libertadores precisa ser repensado. Com a fase de classificação tendo influência até a semifinal, jogar dois jogos na altitude, como ocorreu com o Flamengo, é fator de desequilíbrio brutal. Um jogo na altitude já é uma covardia. Imagine dois…

O sonho do tetra ficou um pouquinho mais complicado, mas continua de pé.