Mauricio Galiotte (Foto: Divulgação / Palmeiras)

Atitude que dignifica e faz o clube maior

Amigos e companheiros do blog,

Vou repetir aqui o comentário do Helder, um dos grandes colaboradores do nosso blog.

Há algumas atitudes que passam batidas, sem que tenhamos dado a importância devida. Este é o caso do presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte. Que ser humano especial e que dirigente notável.

Diga aí, amigo Helder…

Meu caro Kleber, lembrei-me de você ao ouvir algumas notícias sobre a atitude do presidente do Palmeiras após a conquista da Libertadores. Disse você que o papel do presidente é, entre outras coisas, prevenir por tomar atitudes que evitem desgastes evitáveis.

Por causa dessa pandemia os clubes tiveram que cortar gastos, até aí tudo normal. Alguns só cortaram uma parte dos salários, outros demitiram, como foi o caso do Flamengo. Agora vem a notícia que o presidente do Palmeiras resolveu devolver aos atletas E FUNCIONÁRIOS do clube aquilo que foi descontado. Belíssima atitude. Agora o que mais me impressionou foi o fato de que ele foi além disso, AOS FUNCIONÁRIOS, e por esses me refiro ao porteiro, a faxineira, etc, ele dará um prêmio adicional de 100% de seus salários como forma de agradecimento. Quanta diferença, meu nobre presidente. Que sensibilidade digna de um troféu.

Um clube vai muito além de seu departamento de futebol. Lembro-me que quando você assumiu a presidência do Flamengo, seu primeiro ato, vamos assim o chamar, foi regularizar os salários dos nossos muitos funcionários que dedicam sua vida ao seu clube e dificilmente ganham mais do que três mil reais por mês, em valores de hoje. Imagino a alegria deles ao saberem disso. É a tal sensibilidade a que me refiro que praticamente sumiu da maioria de nossos dirigentes.

Belíssima atitude, não acha?

Helder


 
Quem disse que não se ganha título fora das quatro linhas?

Esta postura digna, humana, sensível e de rara inteligência, vai muito além de poder ajudar a conquistar um título importante, como o Mundial de Clubes, que o Palmeiras persegue loucamente.

Esta postura não tem preço para a instituição. O Palmeiras ficou mais forte, passou a ser visto de uma outra forma por qualquer torcedor, palmeirense ou não. Se houvesse o prêmio Puskás para dirigente, o presidente do Palmeiras seria uma autêntica barbada…

Gol de placa!!! Genial…