Jorge Rodrigues/AGIF

Aos pouquinhos fomos perdendo a magia

Flamengo 0 x 1 Peñarol

O jogo estava comendo solto ainda no primeiro tempo e já saltava aos olhos, até de quem não tenha muita intimidade com o tema, que o Flamengo era um time diferente. Nos nomes e na forma de jogar.
O jogo insinuante por aproximação, não se vê faz tempo. A história do “posicional” com um jogador aberto pela direita e outro pela esquerda, não vem funcionando – e não é de hoje. A sensação clara é a de que abdicamos da nossa essência vitoriosa.

Claro que, para esta filosofia de jogo, um Everton Ribeiro faz falta, porém, ficaram jogadores preciosos como Arrascaeta, Gerson e De la Cruz. Dos três aqui mencionados, apenas Gerson jogou bola. De la Cruz e Arrascaeta, irreconhecíveis.
E, aqui pra cá nos: Léo Ortiz não pode ser reserva. Igual Airton Lucas. Injusto ser reserva de Alex Sandro.
Quando temos que recorrer a Carlinhos para salvar a pátria…

O pior deste jogo foi a confirmação de que estamos perdendo a nossa identidade. Praticamos hoje um futebol igual a de qualquer bom time. Muito pouco para quem investiu tanto. Muito pouco para quem tem um elenco deste tamanho.

Em síntese, brochante…
Por favor, desculpem qualquer coisa…
Em tempo: a garra uruguaia continua viva.