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De novidade, a vontade

Flamengo 2 x 0 Ñublense

Muito cedo para qualquer conclusão sobre a eficácia na contratação de Sampaoli, que começou com três zagueiros, Marinho de ala, com Gabigol e Pedro juntos. Digo que é prematura qualquer opinião, pois se for questionado sobre a repetição de algumas ideias infelizes anteriores, poderá haver a alegação de que o jogo era contra o Ñublense…
Lembro que este time chileno estreou em casa, onde foi derrotado pelo Racing, também por 2 a 0.
Sei lá, mas tive a sensação de que Sampaoli, para escalar o time, privilegiou os jogadores que já trabalharam com ele. Tomara que tenha sido só neste jogo.

De muito bom, Pedro. Que fase. Se fosse fominha teria o direito de pedir música…
O garoto Wesley entrou com vontade, desinibido e atrevido.
Éverton Ribeiro e Gerson deram, também, um bom recado, e Marinho animou a galera com disposição incomum.
Prefiro começar a concluir alguma coisa a partir do jogo de domingo, contra o Inter, pelo Campeonato Brasileiro. Duvido muito que Sampaoli repita a escalação de estreia. Aguardemos…

Não pude ir ao jogo. Vi pela TV, na Globo. Como já exerci a profissão, não posso deixar de fazer a seguinte colocação: ouvinte, ou telespectador, gosta de ouvir aquilo que vê. Comentarista diz o que o torcedor precisa ouvir e não o que o torcedor amaria ouvir.

Vou encerrar palpitando. O River, que venceu nesta rodada, corre o risco de ficar de fora da próxima fase nesta Libertadores. O tal do Strongest não tem um time fraco, e na altitude de La Paz deve faturar – que os tricolores não entendam como provocação – os nove pontos. Se fizer uma graça em um dos dois jogos que faltam fora de casa, poderá decretar a maior zebra desta fase. Apenas um palpite…
E se isto ocorrer, a Libertadores – de novo – se transformará em nova Copa do Brasil, com final no Maracanã. E nessa não podemos estar fora.