A Argentina, respirando novos ares, tem um novo presidente. Venho acompanhando há muito tempo a vitoriosa caminhada de Mauricio Macri na política argentina, onde é o atual prefeito de Buenos Aires e, ontem, eleito presidente da Argentina.
Tenho torcido muito por ele, querido amigo, que conheci em 1995, quando aqui eu assumia a presidência do Flamengo e ele a do Boca Juniors, onde oficialmente ficou até 2008. Tentamos criar juntos alguns fatos novos no futebol sul-americano, como por exemplo, a abertura de temporada envolvendo os quatro mais populares clubes de Brasil e Argentina. A Copa seria denominada “Copa do Povo”, sendo disputada anualmente, um ano lá e um ano cá. Claro que, os participantes seriam, Flamengo, Boca, Corinthians e River Plate. Aqui a coisa até que caminhou bem, mas houve um entrave na AFA e, o sonho ficou no papel.
Mauricio foi também um grande companheiro na luta por cotas melhores, mais justas, para os grandes clubes do continente, nas competições promovidas pela Confederação Sul-Americana. Hoje, posso contar que Flamengo e Boca tiveram privilégios. Afinal, com todo respeito a clubes de menor expressão que participaram, e participam, das competições continentais, são os gigantes como Flamengo e Boca, entre outros poucos, que dão força e credibilidade às competições.
Entendemos à época e, acertamos na mosca que, juntos teríamos muito mais força nos pleitos à CONMEBOL e às emissoras detentoras dos direitos de televisão. Mauricio foi sempre um grande parceiro. Lealíssimo. E, além disso, uma doce e agradabilíssima figura humana. Estivemos juntos recentemente em Punta del Este, onde almoçamos no delicioso Hotel Las Cumbres de la Ballena.
Sem medo de errar, este é um dos mais vitoriosos amigos com quem tive o privilégio de conviver. Presidente do Boca, quatro vezes campeão da Libertadores e duas vezes campeão mundial. Na política, prefeito de Buenos Aires e Presidente da Argentina. Como diria o meu doce “Velho Apolo”, Washington Rodrigues, “É mole, ou quer mais?”
Parabéns aos argentinos. Elegeram, para dirigir o país, um ser iluminado.
Toda sorte do mundo, querido amigo. Pela “herança”, você vai precisar…
Presidir a Argentina hoje é um desafio e tanto. Dirigir o Boca perto do desafio que ele vai enfrentar, é refresco. Boa sorte a ele e que los hermanos possam reencontrar o caminho da recuperação econômica, que aliás, por aqui também não anda lá essas coisas.
Caro Kléber! Desejamos firmemente que o presidente eleito pelo povo, Sr. Maurício Macri, possa com muita dignidade honrar o compromisso que assume já a partir de agora! Que erros grosseiros não se repitam e que o mesmo escolha uma equipe de pessoas com capacidades inquestionáveis para ajudá-lo a governar! O mundo esta precisando cada vez mais de líderes do bem e que estes não tomem o país como terreno de meia dúzia! Votos de felicidades a povo argentino!