Marcelo Cortes

Chegou a hora

Como o futebol é mágico e como o mundo gira. Mais um Fla-Flu em que o equilíbrio nunca foi tão acentuado, em função do momento de incerteza dos dois times e das duas torcidas.

No Flamengo, um festival de loucuras incompetentes do treinador faz com que jogadores e torcedores, desconfiados, não tenham a convicção de algum tempo.
Para piorar, os rumores de que o elenco está dividido e até decisões do presidente não sejam encaradas como obrigação institucional a ser cumprida.
Em síntese, tudo muito nebuloso. De positivo, a individualidade que pode decidir, além do óbvio que é o apoio incondicional desta torcida alucinada de tanto amor.
Tenho comigo que Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gerson representem 90% da criatividade do nosso time. Portanto, é só conferir a escalação para se ter uma ideia do que pode acontecer.
O que não pode continuar acontecendo é Gabigol – N vezes artilheiro no Brasil e o maior artilheiro brasileiro na Libertadores – bater escanteio. Como dizia o “síndico”, “o resto pode…”

No Fluminense, em rápida análise, dois pontos: o primeiro é que os adversários já aprenderam como combater o tic-tac tricolor. O segundo, é que na estratégia do excelente treinador Fernando Diniz, é vital que German Cano esteja voando. Nos últimos jogos o argentino não conseguiu sequer sair do chão…

Fla-Flu imprevisível como sempre foi, independentemente de quem esteja com a pipa mais no alto.
Jogo igual em que o fator sorte pode ser decisivo.
Que São Judas esteja por lá…