Pior, muito pior!!!

Quem leu o post de ontem vai entender. Quem não leu e está começando a ler pelo de hoje, vale a pena uma paradinha, voltar ao de ontem (aqui) e, aí sim, continuar.

Vamos à minha viagem de volta. Paris/Rio, pela TAM, via São Paulo.

Até chegar a Guarulhos, tudo normal. Quando o avião tocou o solo paulista os problemas começaram e o primeiro foi esperar dentro do avião, durante 50 minutos, absolutamente cronometrados, sem que houvesse qualquer explicação. Convenhamos que, depois de uma viagem de onze horas e meia, quando o avião toca o solo, tudo que se quer é que o finger seja engatado imediatamente. Pois é…. Foram 50 minutos de espera silenciosa, até o avião ir para o seu portão de engate.

A sequência é assustadora. O avião da TAM chegou no terminal três, que é fato novo em São Paulo. A distância entre o terminal três, o da chegada de Paris, até o terminal um, o da conexão para o Rio de Janeiro, é treinamento para maratonista. Haja perna, haja resistência…

Se fosse só isso, dava para encarar. E as filas? Primeiro a do passaporte. Depois, já na ala nacional, fila interminável para um único funcionário, com aparelhagem nova, checar se o seu cartão de embarque é falso ou verdadeiro. Passado este novo sufoco, a infernal fila para Raio X. Uma loucura!!! Algo próximo ao inferno, principalmente quando você começa a ter sensação de que, pelo tamanho da fila, não vai dar para chegar no avião a tempo. Pensando que acabou? Quem dera…

Agora, o sufoco de ir para o 17 B, que é o portão de embarque. Sabe o que é o 17 B em Guarulhos? Simples. Você embarca no porão do aeroporto. Todos espremidos como sardinhas, tratados como gado num curral. No ônibus, um aperto terrível e, quando a viatura despeja o gado em frente ao avião, mais de uma hora em pé até tudo estar acomodado. Pensando que a maré ruim terminou? Nada disso… No avião, os lugares previamente marcados já estavam ocupados. Esta etapa foi resolvida, mas só depois de muita conversa.
De bom, o comandante anunciando a chegada no Tom Jobim que, pelo nome, deveria ser um milhão de vezes melhor, mas que perto de Guarulhos, é o príncipe dos aeroportos…

Resumo da ópera: evite qualquer tipo de conexão feita em São Paulo. E, se você mora no Rio, prestigie as empresas aéreas que acreditam no potencial desta cidade. Definitivamente, não é o caso da TAM. Perdão, da chilena LAN.

Acordar com um Brasil x Argentina, é bom demais. Este será o nosso próximo assunto.