MORREU UM GÊNIO RUBRO NEGRO

Escrevendo o post sobre o jogo contra o Bolívar (ler aqui), recebo a notícia do falecimento do meu irmão de vida, Washington Rodrigues, o Velho Apolo, o Apolinho, talvez o último dos moicanos dos gênios do rádio.
Estou muito triste. Muito difícil, mesmo já sabedor de que a situação era gravíssima, conviver com esta perda. É como se um pedaço de mim estivesse sendo arrancado.

Não tenho a mínima condição de continuar. A dor é muito grande.

Descanse em paz, meu Velho Apolo querido. Meu companheiro de tantos anos e de tanta luta. Meu treinador. Ser humano único. A alegria em forma de gente. Rubro-negro alucinado. Amigo dos amigos. Pai e chefe de família exemplar.
Meu companheiro de tantas peladas. Meu amigo querido. Meu irmão.
Maria Lúcia o está recebendo com o tapete rubro-negro estendido no céu.
Descanse em paz irmão. Como consolo para quem fica, os gênios não morrem.