Embraer E-190

Dona Leila é um avião

Nada a ver com que a sua cabecinha, que só pensa naquilo, possa estar discordando.
O título do post, na realidade, é a confirmação óbvia de que o Palmeiras é o nosso principal adversário no continente sul-americano – dentro e fora das quatro linhas.
Se os nossos dirigentes vêm tendo enorme competência em tirar partido deste mundo novo, de forma diferente, os objetivos são também alcançados no clube paulista.
No Flamengo – sem qualquer mecenas – sensibilidade, seriedade e competência de muitos rubro-negros, desde o surgimento da chapa azul, explicam a visível e extraordinária transformação.

O Palmeiras descobriu seu melhor caminho com os auxílios luxuosos de presidentes muito ricos, em que a atual presidente, Leila Pinheiro, é considerada a quinta mulher mais rica do Brasil.
A sorte do Palmeiras é que, além de mecenas, a presidente tem demonstrado competência.
A última é a do avião. Quem leu as manchetes, via internet, ficou com a clara sensação de que Leila deu um avião de presente ao Palmeiras.

Na realidade, a presidente comprou um avião (Embraer E-190), que pode ter custado entre 230 e 307 milhões de reais, cuja proprietária passa a ser uma de suas empresas. A aeronave estará à disposição do time profissional do Palmeiras, propiciando enorme facilidade na logística, além do conforto para os jogadores.
Só que, durante o tempo que não estiver sendo utilizado pelo elenco palmeirense, será alugado, inclusive, para outros clubes.
Resumo da ópera:
Dona Leila é craque em fazer conta. De uma só tacada, cria item importante para o sucesso do seu time, consolida a imagem do seu clube, que será “dono” de uma aeronave e, certamente, terá encontrado um bom caminho de aferir bons lucros através do aluguel deste avião.
Palmas para dona Leila!

Agora, o detalhe que nos interessa. No Flamengo tudo isto seria impossível, pois reza nosso estatuto que o associado que tiver qualquer relação comercial com clube, mesmo na condição de patrocinador, perde direito a votar em qualquer situação que seja. Ser votado, então, seria cadeira elétrica…